“Seria mais fácil fazer como todo
mundo faz!” Foram essas as palavras que mexeram comigo. Ela é parte de uma
música da banda Engenheiros do Hawaii. Ao ouvir, fiquei pensando como minha
vida poderia ser diferente na minha antiga igreja se eu tivesse feito
diferente. Na verdade, feito igual à maioria. Feito o que todo mundo faz.
E se eu tivesse ficasse calado
diante da hipocrisia? Seria melhor ter fingido que tudo está bem em nome de uma
aparente unidade?
E se eu fosse da extrema direita?
Acho que muitos iriam gostar se eu me posicionasse a favor da pena de morte, da
redução da maioridade penal.
Mas acho que a galera iria ao
delírio mesmo se eu declarasse guerra aos homossexuais. Eu seria contra
qualquer tipo de direito civil aos gays, pois não bastaria o preconceito já sofrido.
Eles deveriam sofrer mais pra saber que seu pecado é ruim.
Sim, seria mais fácil se eu
jogasse o jogo religioso. Eu tinha quase todas as virtudes necessárias para me
dar bem. Eu sou comunicativo, em algumas coisas sou determinado e gosto de
estudar a Bíblia. Opa! Foi justamente essa última que me fez cair. Na verdade,
eu tinha que aparentar estudar a Bíblia, isso seria mais fácil.
Mas ao ler a Bíblia vi que as
coisas não eram assim. Vi que se nós nos calarmos diante da hipocrisia não
somos bons crentes, mas somos covardes. Vi que a unidade da igreja não é
fundamentada na aparência e covardia, mas na pregação da verdade. Cristo é a
verdade.
Vi também que devo amar a todos
sem distinção nenhuma. Aprendi também que a verdadeira transformação moral é
feita pelo Espírito Santo e não por uma legislação moralista.
Aprendi que é melhor “viver em
outra frequência”.
Ouça e seja edificado.
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