Ouvi há pouco a frase acima. Ela
é uma adaptação do verso em Mateus 12:34 (a boca fala daquilo que o coração
está cheio). Nossa boca é quem mais denuncia quem somos. Abraham Lincoln chegou
a essa mesma conclusão ao afirmar que “é melhor calar-se e deixar que as
pessoas pensem que você é um idiota do quer falar e acabar com a dúvida”.
Hoje, o modo de se comunicar
mudou. As relações virtuais tem ganhado destaque e, muitas vezes, até substituído
as relações pessoais, o famoso “olho no olho”. Não podemos negar que a internet
tem ajudado, democratizando mais a informação, todavia, o mau uso desse
instrumento tem resultado em grandes problemas. A superficialidade na
comunicação é um deles.
A não presença física parece não
gerar um comprometimento. É bastante comum vermos pessoas darem boa tarde para
todos e ao mesmo tempo não dar para ninguém. É tudo muito raso e muitas vezes
soam com um ar de hipocrisia. Recentemente, a brincadeira é mudar de status
para “relacionamento sério” com alguém que é só amigo. As experiências anteriores
de brincar com coisas sérias não foi muito legal. Mas é dessa forma que nossa
sociedade vai relativizando o sentido das coisas, tirando-lhe a profundidade.
É por isso que muitos não gostam
da contradição. Algumas vezes eu comento algumas coisas e geralmente eu lanço a
contradição, principalmente se for algo relacionado ao “mundo gospel”. As experiências
são diversas. Uns recebem minha contradição, e a partir daí trocamos ideias.
Mas para a grande maioria, eu não passo de um chato e não há diálogo nem troca
de aprendizado.
Ass. Jony Bigu – que é chato
mesmo de verdade e vem escrever suas ideias chatas aqui no Missões Salém, que
não passa de um blog chato.
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