INÁCIO - ANTIOQUIA - ano 111dC
O imperador Trajano promulgara um edito afirmando que todos os cidadãos do Império Romano seriam obrigados a fazer sacrifícios aos deuses de Roma ou enfrentariam sérias conseqüências.
De forma geral, Trajano obtivera bastante sucesso, exceto com a seita dos cristãos, cujos seguidores sempre se recusavam a obedecer-lhe. Quando chegou a Antioquia, decidiu julgar Inácio publicamente como forma de inibir outros cristãos que também se negavam a sacrificar aos deuses romanos. Inácio era o líder da igreja de Antioquia e um cristão de renome, principalmente depois da morte de João, ocorrida poucos anos antes.
Trajano olhou para Inácio com desprezo e disse:
– Quem é você, verme miserável, que desafia e ignora minhas ordens e ainda convence outros a fazer o mesmo, apesar de saber que trará sobre si uma dolorosa morte?
Com tranqüilidade, porém firme, Inácio se defendeu diante do imperador e de toda a multidão, dizendo que continuaria a desobedecer à ordem real, e incentivaria outros a fazerem o mesmo, porque "Jesus Cristo é o único Deus verdadeiro".
Trajano questionou Inácio sobre Jesus, perguntando-lhe se aquele de quem falava era o indivíduo que fora crucificado por Pôncio Pilatos. Inácio respondeu:
– Sim, e ele mora em meu coração. Surpreso, o imperador perguntou.
– Então você diz que carrega um homem crucificado dentro de você?
– Certamente – Inácio respondeu – Pois está escrito: "Eu habitarei neles e neles andarei".
Ao ouvir isso, Trajano resolveu pronunciar a sentença –, "Vejo que este homem está incuravelmente envolvido pela superstição dos cristãos. Portanto, ordeno que Inácio, que afirma carregar em si aquele que foi crucificado, seja levado por soldados a Roma, onde será devorado por animais selvagens para entreter o povo".
Para a surpresa de Trajano, a condenação a uma dolorosa morte não abateu Inácio, que olhou para o céu e disse –. "Agradeço-Te, Senhor, por ter-me dado a honra de mostrar a Ti todo o meu amor, e por permitires que ficasse acorrentado assim como foi com o apóstolo Paulo".
Nos meses que se seguiram, Inácio foi escoltado até Roma por dez soldados, onde foi novamente preso, julgado e submetido a terrível torturas para que blasfemasse contra o nome de Jesus e sacrificasse aos deuses de Roma. Entretanto, Inácio, ao contrário de ter sua fé abalada, se fortalecia ainda mais no Senhor.
Por fim, foi levado diante do Senado, que o condenou imediatamente a ser jogado aos leões.
Ao ser lançado na arena antes do ataque das feras, Inácio olhou para a multidão e proclamou seu amor a Jesus dizendo aos presentes que seu único crime era amar a Deus e não se curvar diante dos ídolos de Roma.
Assim que acabou de falar, dois leões foram soltos e atacaram o bispo de Antioquia. Tão brutal foi o ataque dos animais que, em poucos minutos, não havia vestígios de seu corpo nem sequer dos ossos. Ele foi despedaçado, mas a luz do seu exemplo brilha através dos séculos.
De forma geral, Trajano obtivera bastante sucesso, exceto com a seita dos cristãos, cujos seguidores sempre se recusavam a obedecer-lhe. Quando chegou a Antioquia, decidiu julgar Inácio publicamente como forma de inibir outros cristãos que também se negavam a sacrificar aos deuses romanos. Inácio era o líder da igreja de Antioquia e um cristão de renome, principalmente depois da morte de João, ocorrida poucos anos antes.
Trajano olhou para Inácio com desprezo e disse:
– Quem é você, verme miserável, que desafia e ignora minhas ordens e ainda convence outros a fazer o mesmo, apesar de saber que trará sobre si uma dolorosa morte?
Com tranqüilidade, porém firme, Inácio se defendeu diante do imperador e de toda a multidão, dizendo que continuaria a desobedecer à ordem real, e incentivaria outros a fazerem o mesmo, porque "Jesus Cristo é o único Deus verdadeiro".
Trajano questionou Inácio sobre Jesus, perguntando-lhe se aquele de quem falava era o indivíduo que fora crucificado por Pôncio Pilatos. Inácio respondeu:
– Sim, e ele mora em meu coração. Surpreso, o imperador perguntou.
– Então você diz que carrega um homem crucificado dentro de você?
– Certamente – Inácio respondeu – Pois está escrito: "Eu habitarei neles e neles andarei".
Ao ouvir isso, Trajano resolveu pronunciar a sentença –, "Vejo que este homem está incuravelmente envolvido pela superstição dos cristãos. Portanto, ordeno que Inácio, que afirma carregar em si aquele que foi crucificado, seja levado por soldados a Roma, onde será devorado por animais selvagens para entreter o povo".
Para a surpresa de Trajano, a condenação a uma dolorosa morte não abateu Inácio, que olhou para o céu e disse –. "Agradeço-Te, Senhor, por ter-me dado a honra de mostrar a Ti todo o meu amor, e por permitires que ficasse acorrentado assim como foi com o apóstolo Paulo".
Nos meses que se seguiram, Inácio foi escoltado até Roma por dez soldados, onde foi novamente preso, julgado e submetido a terrível torturas para que blasfemasse contra o nome de Jesus e sacrificasse aos deuses de Roma. Entretanto, Inácio, ao contrário de ter sua fé abalada, se fortalecia ainda mais no Senhor.
Por fim, foi levado diante do Senado, que o condenou imediatamente a ser jogado aos leões.
Ao ser lançado na arena antes do ataque das feras, Inácio olhou para a multidão e proclamou seu amor a Jesus dizendo aos presentes que seu único crime era amar a Deus e não se curvar diante dos ídolos de Roma.
Assim que acabou de falar, dois leões foram soltos e atacaram o bispo de Antioquia. Tão brutal foi o ataque dos animais que, em poucos minutos, não havia vestígios de seu corpo nem sequer dos ossos. Ele foi despedaçado, mas a luz do seu exemplo brilha através dos séculos.
Vi no blog do Pastor João Luis.
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